Cemitério Velho
Próximo da sede da fazenda do Senhor João da Costa Maldonado, foi construído o primeiro cemitério da cidade e da região para sepultar índios, viajantes e aventureiros que lá morriam, ora em combate com índios, ora atacados pela febre amarela.
Hoje está situado próximo ao trevo que dá acesso à cidade de Riolândia, tem 483 m² de área, possuindo ruínas de túmulos onde estão sepultadas as personalidades importantes da cidade como: João da Costa Maldonato, sua esposa Maria Teodora Lemos de Campos e filhos, Antônio Levino Borges e os filhos Antônio, Francisco, Levino e Júlia Levino Borges.
Túmulo de Vicentinho
No dia 05 de dezembro de 1938, aconteceu a morte trágica de um jovem peão de boiadeiro chamado Vicente da Silva, o Vicentinho. Conta-se que neste dia, Vicentinho foi acusado de roubo por dois fazendeiros, foi espancado e arrastado por cavalo até a morte. Mesmo encontrando pessoas que intercedessem ao seu favor, não tiveram compaixão.
Sua morte chocou e entristeceu a população, seu corpo foi velado na Capela de Santo Antônio, hoje conhecida como Igreja de São Benedito.
Vicentinho era peão e diarista, conhecido de todos, pois já havia trabalhado em várias fazendas da região na lida do gado, além de amigo de todos, principalmente dos jovens, era muito religioso e de bom caráter.
O que mais chocou a população, foi quando os assassinos foram presos e confessaram que o peão não tinha cometido nenhum ato criminoso e que o motivo da morte foi por engano. Os habitantes que assistiram ou ficaram sabendo desta morte, até os dias atuais, dizem que esta morte foi uma "queima de arquivo", já que o jovem sabia de alguma coisa grave e os fazendeiros tinham medo, mas existem diversas versões desta tragédia.